Vitória fora de casa

Saudações, Nação! Vou falar a real, irmão: o Flamengo gosta de complicar jogo fácil. E nesse domingo, contra o Vitória, não foi diferente. A gente sofreu, reclamou, esbravejou… mas no fim, sorrimos. Porque quem tem Arrascaeta e Bruno Henrique pode até tropeçar, mas não cai fácil. E cá entre nós, ganhar fora de casa nesse Brasileirão cascudo é coisa de quem quer brigar lá em cima.

O placar final foi 2 a 1, mas o jogo contou muito mais história do que isso. E como sempre, vou te contar do meu jeito, com aquele olhar rubro-negro cheio de crítica, paixão e, claro, um pouco de marra.

Primeiro tempo: tá difícil fazer gol, hein?

Olha, se tem uma coisa que tá me tirando do sério é essa falta de pontaria. O Flamengo começou com vontade, teve mais posse, chegou mais vezes… mas não metia a bola na rede nem com reza braba. Juninho, por exemplo, teve duas chances claras. Uma ele chutou no canto, o goleiro pegou. A outra, mandou no travessão. Foi por pouco, mas “por pouco” não dá ponto.

E o Vitória? Nada. Zero. Uma finalização aos 35 do primeiro tempo. Juro que pensei em mandar um zap pro Rossi perguntando se ele queria um cafezinho pra passar o tempo.

Segundo tempo: voltou o craque, voltou o gol

Aí veio ele. O maestro. O camisa 10. Arrascaeta, que voltou de lesão como quem volta de férias em Ibiza, simplesmente roubou a bola no ataque, driblou dois e meteu um golaço de biquinho. Um BIQUINHO! Que isso, Arrasca… respeito!

Com esse gol, o uruguaio se tornou o segundo estrangeiro com mais gols da história do Mengão, deixando Benítez pra trás. São 76 gols com o Manto. Sabe o que é isso? É história sendo escrita com categoria.

A sofrência de sempre… e a estrela de Bruno Henrique

Mas se tem uma coisa que a gente conhece é o roteiro. Nada vem fácil. O Wellington Rato entrou e logo depois chutou de longe. A bola desviou e matou o Rossi. Empate. Já tava ouvindo os gritos de “time pipoqueiro” nas redes sociais.

Aí, meu amigo… apareceu outro velho conhecido: Bruno Henrique. O homem não começou jogando, mas quando entra, decide. Aos 42 do segundo tempo, cruzamento do Luiz Araújo e pimba! Chapada pra estufar a rede e garantir a vitória fora de casa. Como é bom ter jogador decisivo!

Vou dar o braço a torcer aqui: o professor Filipe Luís mexeu bem. Colocou BH, Michael e Luiz Araújo e o time ganhou velocidade, agressividade e, claro, os três pontos. Não é fácil mexer em time grande, mas ele foi ousado. Terminamos com QUATRO atacantes. E olha, deu certo. O homem teve culhão. Palmas pra ele.

Agoar fala comigo meu parceiro: ganhar fora de casa é ouro no Brasileirão. Se a gente engrenar, ninguém segura. Mas precisamos melhorar muito. Ainda tá faltando aquele “algo mais”, principalmente nas finalizações. A sorte é que o elenco tem qualidade pra resolver no talento. Mas viver só disso? Não dá. Brasileiro é ponto a ponto. Cada vacilo custa caro.

No fim, saímos felizes. Mas com aquela pulga atrás da orelha. Porque ser Flamengo é isso: comemorar com um olho no campo e outro no calendário. A pressão não para. E nem a nossa paixão.

Agora comenta aí: você também quase teve um infarto nesse jogo ou fui só eu?

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