Saudações, Nação! A vitória veio. E isso é o que importa. Mas vou te dizer: torcer pro Flamengo é viver cada jogo como se fosse uma montanha-russa emocional. Estreamos na Libertadores 2025 com três pontos no bolso, 1 a 0 contra o Deportivo Táchira, fora de casa, encerrando um jejum incômodo de nove partidas sem vitória como visitante na competição. Ufa, né?

Não foi aquele espetáculo que a gente sonha, nem aquele show que empolga a Nação logo de cara. Mas foi na raça, no peito — literalmente. Juninho entrou e meteu aquele gol de peito que nos salvou de um início frustrante.

Juninho salvou, mas o jogo deu sono

O primeiro tempo foi morno, com cara de amistoso. O Flamengo tinha mais posse, rondava, cercava, mas parecia um leão sem dentes. Do outro lado, o Táchira marcava alto, tentando arrancar alguma coisa nos nossos erros. E olha que erramos bastante…

Mas foi só no segundo tempo, com as mexidas do estreante Filipe Luís como técnico em Libertadores, que a coisa andou. Juninho entrou no lugar de Michael e, em seu primeiro toque na bola, marcou o gol da vitória. Já imaginou o que passou na cabeça dele? Estreia na Liberta, gol decisivo… de peito! Poesia em forma de pelada!

Tem coisa pra ajustar, e muita…

Agora, vamos falar sério. O time jogou mal. O meio-campo parecia um bairro sem calçada: faltava conexão. Os desfalques pesaram — Arrascaeta, Gerson, Wesley, Danilo e até o Plata estavam fora. O banco era cheio de meninos da base, o que mostra que nosso elenco é forte, apesar das dificuldades.

O ataque? Quatro nomes pesados em campo (Michael, Cebolinha, Bruno Henrique e Luiz Araújo) e, mesmo assim, faltou finalização com qualidade. Foram só quatro no gol! Isso contra um time tecnicamente muito inferior.

Filipe tem estrela, não há dúvidas. Mas se quiser sonhar com o tetra, vai precisar de mais do que sorte. Vai precisar ajustar esse meio-campo e dar um jeito na intensidade. Porque Libertadores não perdoa time que cochila.

Agora é Brasileirão e depois Maraca lotado

O próximo compromisso é pelo Brasileirão, contra o Vitória, fora de casa. Mas já fica o aviso: quarta-feira que vem tem Flamengo x Central Córdoba no Maracanã. E aí, meus amigos, a obrigação é dar espetáculo. A estreia passou, o nervosismo também. É hora de embalar e mostrar que esse grupo quer e pode levantar a taça de novo.

Eu sei que nós torcedor do Flamengo somos exigentes — e com razão. Mas vamos combinar: estrear fora de casa na Libertadores, com meio time de fora, técnico estreando na competição, pressão de quebrar um tabu chato… sair com os três pontos tem valor! E muito!

É claro que o jogo foi feio, que o time precisa melhorar. Mas vencer na Liberta é mais do que estilo: é atitude. A gente venceu, e isso dá moral, alívio e confiança pro elenco seguir firme. E, convenhamos… ganhar com gol de peito é muita marra e muito a nossa cara!

E você, Nação? O que achou dessa estreia? Vitória que anima ou sinal de alerta? Me conta aí nos comentários!