Tropeço na Libertadores
Senta aí, Nação, que hoje o papo é reto e sem caô. Porque tem dias que a gente só quer esquecer o que viu em campo… e essa quarta-feira foi exatamente assim. Flamengo 1, Central Córdoba 2. Isso mesmo. Perder para o modesto time argentino, no Maracanã, com mais de 50 mil rubro-negros apoiando, foi um verdadeiro “banho de água fria” na nossa caminhada pela Libertadores.
E se você ficou com aquela sensação de “já vi esse filme antes”, não foi ilusão. Aquele roteiro do time com posse de bola, volume ofensivo e… nada de gol, voltou com força total.
O início promissor… e o pênalti bizarro
O jogo até começou com a gente botando pressão. Juninho teve duas chances claras antes dos 5 minutos. Era pra matar ali. Mas não matou. E quem não faz…
Veio o erro do Léo Pereira, que botou a mão na bola dentro da área. Pênalti pro Córdoba, gol deles. Aí bateu aquela ressaca coletiva na arquibancada. Parecia que o time ficou grogue. E antes de a gente conseguir nosso empate, os caras fizeram o segundo — de cabeça, num vacilo de marcação inacreditável. Maracanã em silêncio. Triste demais.
Segundo tempo: veio o gás, mas não o gol
No segundo tempo, Filipe Luís colocou a cavalaria em campo. Gerson, Wesley e Pulgar entraram e deram outra cara pro time. E foi justamente De la Cruz quem deu esperanças com um golaço de falta, aos 15 minutos.
Depois disso, só deu Flamengo. A gente pressionou, botou bola na trave, teve volume, teve tudo… menos o gol do empate. A bola insistia em não entrar, enquanto os argentinos recuaram com tudo, rezando pra segurar o placar. E seguraram.
O fim da invencibilidade de Filipe Luís
Filipe Luís perdeu a primeira no ano. E pior: perdeu em casa, num jogo de Libertadores, pra um adversário que ninguém — eu disse ninguém — esperava que nos desse trabalho. O técnico já soma 31 jogos e só duas derrotas, mas essa doeu mais que a primeira.
É Libertadores, irmão. Aqui não dá pra entrar sonolento. O placar não perdoa. Se entrar de salto alto, a bola pune. E puniu.
Cenário do grupo e o que vem por aí
Agora, a liderança do grupo tá nas mãos do Central Córdoba, com uma vitória maiúscula na conta. A gente vai ter que correr atrás. Próxima parada? LDU, em Quito. Altitude. Pressão. E se não jogar sério, pode complicar.
Não dá pra negar: a atuação foi decepcionante. Mas também não é o fim do mundo. Temos elenco, temos técnico, temos torcida. Só falta a tal da concentração — que parece ter ficado no vestiário. Libertadores é guerra. Não tem jogo fácil.
Mas ó… se serve de consolo: prefiro perder agora do que lá na frente. Só não podemos achar que o Maracanã por si só mete medo. É a camisa, é o sangue no olho, é o futebol bem jogado que tem que fazer isso.
E aí, Nação? Qual foi a sua sensação vendo essa derrota no Maraca? Ainda acredita que esse time pode buscar o tetra? Fala comigo nos comentários!
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