Despedida com goleada

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Saudações, Nação! Olha… vou ser sincero com vocês: esse jogo contra o Deportivo Táchira parecia mais tranquilo que fila de madrugada pro Maracanã. Era só ganhar do lanterna do grupo, em casa, com um elenco recheado e o Maraca pulsando com mais de 66 mil vozes rubro-negras. E o que o Flamengo fez? Arrumou um drama. De novo.

É aquele típico “venceu, mas não convenceu”. E olha que eu sou flamenguista marrento, otimista por natureza. Mas o primeiro tempo do nosso time foi uma pelada de fim de ano com camisa suada e chinelo no canto do gramado. O adversário jogou com time misto e mesmo assim a gente parecia sem tesão, sem velocidade, sem fome.

Pedro isolado, Arrascaeta errando passe de dois metros, Michael parecia estar num jogo à parte… e olha que o cara tem gás. O meio de campo com Gerson e Allan até tentou criar alguma coisa, mas a lentidão na troca de passes deu nos nervos. O goleiro deles, que eu nem sabia o nome até ontem, virou o Neuer por 45 minutos. E o pior: a LDU abriu o placar no outro jogo e o Flamengo estava fora! Fora! Fiquei pensando: vai ter flamengada de novo?

Aí veio o segundo tempo. Filipe Luís colocou o Bruno Henrique (graças a Deus) e a dinâmica mudou um pouco. Não virou um espetáculo, mas o Flamengo passou a respirar. Gerson perdeu um gol feito logo no começo, Arrascaeta finalmente começou a se mexer e aí, numa jogada de bola parada, mas que deu sinais que foi sim ensaiada, Léo Pereira apareceu finalizando cam qualidade e mandou pro fundo da rede. Alívio. Grito preso saiu do peito. Explosão no Maraca!

Mas como bom rubro-negro, a gente nunca tem sossego. Porque em vez de matar o jogo, o time foi diminuindo o ritmo, trocando passe pro lado, parecendo satisfeito com o 1 a 0. E o que aconteceu? Quase tomamos o empate no último lance! Um chute do atacante deles, cara a cara, sozinho… e Rossi, esse sim, um verdadeiro paredão, salvou com o pé num reflexo inacreditável.

O Rossi merece uma estátua de bronze com escudo na mão e capa de super-herói. Se não fosse ele, a gente estaria agora tentando entender como fomos eliminados por um time que não tinha feito um mísero ponto. Foi ele que garantiu a vitória. Foi ele que nos levou às oitavas. E, cá entre nós, foi ele que segurou a bronca quando tudo parecia desandar.

A classificação veio, mas as vaias também. E com razão. A postura do time no primeiro tempo foi inaceitável pra uma Libertadores, ainda mais jogando em casa e dependendo apenas de si.

O saldo é esse: passamos, mas com sinal de alerta ligado. Precisa mais intensidade, mais fome, mais Flamengo. Porque agora é mata-mata, meu parceiro. Agora é Libertadores raiz. E quem entra mole… dança.

E você, Nação? Também ficou com o coração na boca naquele último lance? Confia nesse time pras oitavas ou já tá rezando desde agora? Comenta aqui que a resenha continua nos comentários!

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