Flamengo bate o Palmeiras fora de casa

Saudações, Nação! Eu não sei vocês, mas eu ainda tô com aquele sorrisinho no canto da boca. Porque não é todo dia que você vai na casa do suposto favorito da imprensa e bota no bolso com autoridade. O Flamengo venceu por 2 a 0, com gol de Arrascaeta e pintura de Ayrton Lucas, e provou, mais uma vez, que quando entra focado, não tem pra ninguém.
E vamos começar pelo paredão: Rossi. O homem tá pegando até pensamento. Defendeu pênalti, defendeu chute à queima-roupa no último lance e ainda saiu do estádio com a alma lavada. Se alguém tinha dúvida de quem é o melhor goleiro do Brasil em 2025, pode parar por aqui.
A zaga então? Léo Ortiz e Léo Pereira foram gigantes. Os dois limparam tudo que veio pelo alto, por baixo e até de lado. O nosso sistema defensivo fez 35 cortes no jogo, com 28 só dos defensores. É mole? Tem seleção por aí que não limpa nem o vestiário direito.
Aliás, quem diria que Alex Sandro viraria esse monstro rubro-negro? Melhor em campo, firme na marcação e ainda aparecendo bem no apoio. A atuação dele foi tão redonda que merecia uma moldura. E olha que ele já tinha dado show no jogo anterior.
Mas o que me surpreendeu mesmo foi a ousadia do nosso técnico. Sim, Filipe Luís pode até parecer calmo na beira do campo, mas por dentro é sangue nos olhos. Quando Gerson saiu machucado, ele não fez o arroz com feijão. Inventou Varela de volante, botou Danilo na lateral e bagunçou a cabeça do adversário. Resultado? Dominamos o segundo tempo e fizemos o que quisemos.
Ah, e tem Arrascaeta, né? O cara simplesmente ama esse tipo de jogo. Frio, decisivo e agora artilheiro isolado do Brasileirão. Meteu mais um gol com aquela classe uruguaia que só ele tem, deixou defensor sem pai – nem mãe e ainda parado sem saber o que fazer. E mostrou que não existe camisa pesada pra ele — só a do Flamengo mesmo.
No fim, veio Ayrton Lucas pra fechar com chave de ouro. Entrou, fez aquele facão de manual, recebeu do Wallace Yan (que visão, moleque!) e mandou a bola no cantinho. Tranquilo, como se fosse pelada de domingo.
Essa vitória vale mais do que três pontos. Vale confiança, vale moral e vale pra mostrar que esse time tá vivo e cada vez mais encorpado. Não foi só o resultado. Foi o jeito. Foi a postura. Foi a cara do Flamengo.
E você, Nação? Onde você tava quando o Mengão calou o estádio e voltou pra casa com os três pontos no bolso? Já dá pra sonhar com mais um caneco? Manda nos comentários!
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